Num dos últimos passos para a definição do local que abrigará o Colégio da Polícia Militar de União da Vitória, será realizada uma audiência pública para explicar à comunidade o funcionamento da instituição. Organizado pelo deputado Hussein Bakri (PSD), o evento terá uma palestra do Major Marcelo Toniolo de Oliveira, Coordenador dos Colégios Militares na PM do Paraná. Todos os interessados poderão participar a partir das 18h30 da próxima quinta-feira (1°), nas dependências do Colégio Túlio de França.
“Esse é um sonho antigo de todo o Sul do Paraná, que está muito perto de virar realidade. Basta ver as notas alcançadas pelos alunos do Colégio Militar de Curitiba no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), para perceber que o Governador Ratinho Junior está no caminho certo em estender esse modelo de sucesso para todo o Estado, incluindo União da Vitória”, afirmou Hussein Bakri. O parlamentar é o representante da região Sul na Assembleia, Líder do Governo na Casa e também Presidente da Comissão de Educação do Legislativo pelo segundo mandato consecutivo.
No total, o início do funcionamento de um Colégio Militar é precedido de seis fases. A primeira delas é a manifestação de interesse em sediar uma unidade, que foi feita formalmente ao Governo do Estado pelo deputado Hussein Bakri a partir de vários pedidos da comunidade local. Na sequência, conforme ocorreu em maio deste ano no Colégio Lauro Müller, houve uma visita técnica a possíveis locais para abrigar a instituição.
Naquela oportunidade, também se avançou no contato com a direção e funcionários da escola e com o Núcleo Regional de Educação, o que será repetido na próxima quinta-feira, desta vez no Colégio Túlio de França. Em seguida, deve se realizar uma audiência pública sobre o tema, antecedendo o decreto do Governador que vai autorizar a implantação do colégio em União da Vitória.
Por fim, há todo o trâmite para o início efetivo das aulas com os alunos aprovados no processo classificatório que será aplicado. Os professores continuarão contratados pela rede estadual de ensino, mas o diretor das instituições passará a ser indicado pela Secretaria de Segurança Pública, e não eleito pela comunidade.
O uso de uniforme será obrigatório para os alunos, que também terão que obedecer regras da formação militar. A proposta pedagógica continuará a mesma, estabelecida pela Secretaria de Educação.