Investigado pela morte de Marisa Aparecida Sznycer, de 48 anos, o funcionário público identificado pelas iniciais “J. F. C.”, de 47 anos confessou que esteve com a vítima no dia de sua morte. Ele ainda repassou alguns detalhes sobre o dia do ocorrido e embora não assuma diretamente a responsabilidade, já admite que deixou a mesma para morrer.
Ele confessou que a mesma entrou no VW/Gol da Secretaria Municipal de Saúde que era conduzido por ele no dia dos fatos. Ainda disse que a mulher estava ofegante e ao invés de levá-la para atendimento, levou Marisa até um local ermo no bairro Monte Castelo, abandonando a vítima por lá e omitindo socorro.
Depois disso, o funcionário público teria retornado para a área central para transportar paciente. Ele alegou que mais tarde retornou ao local onde havia deixado a mulher, mas ela não estava mais lá, sendo que então teria se despreocupado com a situação.
Segundo o delegado Douglas Possebon Freitas da delegacia da Mulher de União da Vitória, o qual conduziu as investigações, as informações apresentadas pelo suspeito ainda são desencontradas, entretanto, comprovam que realmente ele estava na cena do crime.
A Polícia realizou uma grande investigação do caso, a qual teve verificação de sistemas de vídeos instalados em casas da região, foi vasculhado terminais telefônicos, periciado os veículos envolvidos e ouvido mais de uma dezena de testemunha.
O funcionário público foi preso temporariamente por 30 dias. O inquérito policial foi concluído como ele sendo o principal suspeito. Como o caso é investigado e ainda não houve um julgamento, ele responderá em liberdade até decisão da justiça.