/Após negociações por meio de diálogo com a prefeita de São Mateus do Sul, ficou acordado com o Sindicato do Magistério que será mantida a jornada suplementar de 37 professores que corriam risco de serem cortadas

Após negociações por meio de diálogo com a prefeita de São Mateus do Sul, ficou acordado com o Sindicato do Magistério que será mantida a jornada suplementar de 37 professores que corriam risco de serem cortadas

Com oito meses de mandato, a prefeita da cidade de São Mateus do Sul parece que está próxima de entrar em um embate contra a classe de professores municipais. Isso por que há um estudo em andamento com o objetivo de se cortar a jornada suplementar – também conhecida como dobra de período, trata-se dos professores que possuem um vínculo de 20 Horas na semanais e ampliam sua jornada por 40 horas.

A intenção a princípio, é uma economia para a Administração Municipal, uma vez que com esse corte, as vagas disponíveis teriam de ser ocupadas por professores contratados através de Processo Seletivo Simplificado – PSS, que em primeiro momento iniciam com remuneração inferior, contudo, não foi reservada a oportunidade para que os Professores Efetivos pudessem participar deste PSS. Todo esse processo prejudica diretamente ao menos 37 professores de São Mateus do Sul, os quais teriam 50% dos seus salários cortados em meio a um cenário econômico delicado e sem direito de buscar pela continuidade dos seus serviços através do PSS.

A situação começou a causar grande preocupação por parte dos Professores e movimentou o Sindicato do Magistério Municipal de União da Vitória e região, com base territorial em São Mateus do Sul, no início desta semana em uma reunião com a Secretaria Municipal de Educação e Assessora Jurídica do Município a Entidade de Classe interviu para tentar impedir que essa proposta tenha seguimento e prejudique os professores que hoje atuam 40 horas.

O Presidente do Sindicato, Márcio Utzig, utilizou de vários argumentos legais que defendem a manutenção da jornada suplementar e foi incisivo em afirmar que “tudo faremos para que os educadores não sejam prejudicados”. O presidente também já manifestou que se for necessário pretende expor através da Câmara de Vereadores à posição contrária a esta proposta e deverá buscar o apelo popular em prol dos educadores, não descartando a realização de manifestações pacíficas em busca de fazer valer o direito do professor. De primeiro momento, a prefeitura acatou a intervenção do Sindicato do Magistério e irá manter a jornada, afirmando que por meio de consulta ao Tribunal de Contas do Paraná procuram respaldo sobre a legalidade em manter ou não as Jornadas Suplementares.