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Com problema grave em artéria do braço, moradora de Porto União precisa de doações para pagamento de cirurgia

Aos 34 anos, Fernanda Soelen Felippe, poderia estar vivendo o auge de sua carreira profissional e pessoal. Mas, a mãe do Ryan e do Victor, encara dias de luta e de esperança, desde quando recebeu o diagnóstico: ela tem psudoaneurisma na artéria do braço.

Tudo começou discretamente e sem dor, ainda em 2017. Naquele ano, Fernanda sofreu um acidente de moto, ficou dois dias hospitalizada, porém sem nenhuma dor específica nos braços. “No início de 2020, apareceu uma pequena bolinha no meu braço, só que eu não sentia nenhuma dor e nenhum incomodo. Logo veio a pandemia e como os atendimentos em hospitais e clínicas estavam restritos e eu não sentia nada, acabei não indo ao médico. Logo percebi que aos poucos, essa bolinha foi aumentando”, conta Fernanda.

Massa tem pulsação e cirurgia é de risco

A bolinha começou a tirar o sono da operadora de crediário e artesã de Porto União. Especialmente a partir deste ano, ao perceber que simples tarefas do cotidiano exigiam muito, Fernanda entendeu que o problema era mais sério do que imaginou. “Cheguei a derrubar coisas da mão e até não conseguia mais amarrar meu cabelo. E paralelo a isso comecei a sentir uma ardência, queimação no braço”, lembra.

Recorrendo aos médicos, Fernanda passou por uma peregrinação: foram muitas consultas, algumas tentativas falhas via SUS e não fosse o auxílio do seu chefe, talvez nem tivesse conseguido procurar a reportagem do Canal4 para contar sua história. O diagnóstico para psudoaneurisma é recente, após uma série de exames, e o prognostico nada favorável. Conforme os profissionais, a bolinha – hoje, uma massa bem maior – tem pulsação e precisa ser retirada. A cirurgia é delicada, já que justamente por ter pulso, tem também risco de rompimento de vaso ou artéria, com possibilidade de hemorragia.

“Fui verificar minha posição na lista e espera do SUS para ser atendida em Florianópolis e eu estou em 402 para consultar. Para fazer uma possível cirurgia é outra lista de espera. Me deixaram internada uns dias tentando transferência para outra cidade, para ver se otimizavam o processo, mas em quatro cidades do Estado foi negado, por não haver vaga. Durante todo esse período, eu continuo com dores, perdendo a força da mão e já não estou conseguindo nem trabalhar, atestados médicos constantes, idas e vindas ao hospital. Então, há poucos dias, meu patrão teve indicação de um vascular em Curitiba, pagou a consulta para mim, e o município me fornece o transporte. Graças à Deus tenho pessoas boas ao meu lado”, desabafa.

Fernanda tem 34 anos

Embora com risco, a internação é inevitável e pode evitar um mal maior: se não for realizada, Fernanda poderá perder os movimentos da mão ou, se aguardar tempo de mais, o risco na mesa de operações cresce na proporção da massa.

A cirurgia será feita de maneira particular e está orçada em R$ 12 mil. Caso haja necessidade de UTI, serão mais R$ 3 mil por dia. Nessa semana, no dia 30, Fernanda já tem avaliação com anestesista e a cirurgia está marcada para dia 7 de outubro. “Se Deus quiser vai correr tudo bem… e eu espero em breve poder levar minha vida normal novamente, pois hoje tem dias que eu não consigo segurar uma caneta. Meu trabalho de artesanato faz muito tempo que não faço mais, o que me deixa muito mal, além de fazer bastante falta no orçamento da casa”, afirma.

SERVIÇO

Uma rifa foi colocada à disposição da comunidade para quem tiver interesse em ajudar. Basta escolher um número e pagar via PIX (05386647970). É preciso enviar o comprovante (9 9804 2306) o nome será colocado na rifa. Doações espontâneas também via PIX, são bem-vindas.