A Prefeitura Municipal de Porto Vitória, através do ofício número 289, de 24 de abril, encaminhado para a Construtora Glaab e Bastos LTDA, empresa responsável pela execução da obra de calçamento na estrada que dá acesso a Colônia Amazonas, solicitou para que finalize e libere o tráfego de veículos e pessoas no trecho o mais rápido possível.

A ação ocorreu depois que moradores relataram para a prefeita Marisa Ilkiu de Souza, durante a Audiência Pública realizada na última quarta-feira, dia 19, de que o trânsito no local estava parcialmente bloqueado causando transtornos de locomoção para os moradores da região, principalmente nos dias de chuva. Para que fosse liberada, era necessário finalizar a colocação de pedras do calçamento em um lado da estrada.

No mesmo dia, a prefeita Marisa esteve no local vistoriando a obra juntamente com sua equipe técnica e foi constatado que realmente era possível finalizar o pequeno trecho e liberar a passagem para os moradores. Inclusive, cedendo um rolo compactador e um funcionário da prefeitura para auxiliar na liberação. Em contato com a empresa, o responsável se comprometeu com a prefeita, em concluir de maneira rápida esse serviço.

Detalhe que durante essa segunda-feira (24), o que era para estar liberado, acabou ficando totalmente bloqueado. No local foram descarregadas pedras e terras, obstruindo completamente a via, impedindo o trânsito de pessoas até mesmo a pé. “Estive no local novamente nesta segunda, o tempo estava bom, havia sol, mas não tinha nenhum funcionário da empresa trabalhando. A parte que havíamos solicitado para que fosse finalizada estava do mesmo jeito, e para piorar, mais adiante foi descarregado um material fechando de vez a estrada”, relatou a prefeita, que não viu alternativa a não ser encaminhar o ofício para a empresa. “Ficou nítido a falta de comprometimento. Portanto, solicitei que seja desobstruída a via pública imediatamente abrindo a passagem para veículos e para pessoas”, concluiu a prefeita.

A Construtora alegou que o fechamento foi um equívoco da equipe terceirizada que fez o transporte do material até o local, no qual o motorista não sabia onde era exatamente para descarregar as pedras e a terra, mas que estaria fazendo a remoção nas próximas horas.