/Operação do IAT contra o desmatamento no Sudoeste gera mais de R$ 2,7 milhões em multas

Operação do IAT contra o desmatamento no Sudoeste gera mais de R$ 2,7 milhões em multas

O Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável, confirmou o resultado da segunda força-tarefa contra o desmatamento ilegal na Região Sudoeste do Paraná. Foram emitidos 167 Autos de Infração Ambiental (AIA), 34% a mais em relação à primeira operação, em maio. Os fiscais aplicaram multas no valor de R$ 2.731.800,00.

A área embargada totalizou 245,42 hectares com interdição completa das propriedades para qualquer atividade econômica, além de o responsável ficar obrigado a regenerar com vegetação nativa o que foi desmatado.

Fiscais do Instituto Água e Terra (IAT) detectaram 245,42 hectares de vegetação nativa retirada ilegalmente e emitiram 167 Autos de Infração Ambiental no Sudoeste do Paraná

A ação de combate ao desmatamento ocorreu entre os dias 18 e 25 de junho em 21 municípios da região e contou com agentes fiscais, profissionais do Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do IAT e dos escritórios regionais do órgão ambiental. Salto do Lontra, com 29 registros, foi a cidade com maior número de ocorrências. Na sequência aparecem Nova Esperança do Sudoeste e Planalto, ambas com 27 focos de crimes contra o meio ambiente.

De acordo com o chefe do escritório regional do IAT em Francisco Beltrão, Zellio Casa, o Sudoeste do Paraná é uma das regiões que mais apresenta alertas de desmatamento monitorados pelo NGI. “Essas operações são importantes para inibir o desmatamento ilegal, já que a informação das autuações e da própria fiscalização está circulando na região”, afirmou.

Ele lembrou que os proprietários que cometem esse tipo de crime acabam por sofrer também penalidades paralelas àquelas emitidas pelo IAT. “Proprietários rurais procuraram o Instituto Água e Terra com os alertas impressos pelo próprio banco para que tomem as providências necessárias para liberar o financiamento bancário. Quem prejudica o meio ambiente não tem crédito”, disse o chefe regional.