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Cineclube Agulheiro leva cultura gratuitamente para todos os públicos

Prestes a completar 10 anos de existência e sete anos de exibições gratuitas, o Cineclube Agulheiro chega a outro patamar cultural e, fazendo um trabalho de formiguinha, nunca abandonou sua identidade, preservou sempre a Cultura para todos e de forma democrática conseguiu atingir o mais longínquo público.

Sempre de forma independente, feito por pessoas simples para a simplicidade da vida, cada vez mais consolidado como um marco cultural na região do vale do Iguaçu, o Cineclube Agulheiro, de forma humilde, apresenta e acredita que o cinema como arte pode transformar a vida das pessoas.

Nesses anos de existência foram muitas as exibições e momentos inesquecíveis que marcaram a cidade de União da Vitória e região. Mas, em 2024, quando alcançou seu décimo aniversário, o Agulheiro foi contemplado com o importante apoio da Lei de Incentivo Paulo Gustavo proporcionando a arte cinematográfica para mais de 500 pessoas e percorrendo mais 40 km, em pouco mais de 15 sessões.

Em Julho e Agosto,o Cineclube deu o pontapé inicial com duas sessões lotadas para o público idoso no Bairro São Cristovão, o público era a terceira idade da região e do interior como foi o caso dos idosos do Rio Vermelho, que puderam vivenciar um momento inesquecível com o filme Narradores de Javé (2003) o público divertiu-se e refletiu o sentido da vida, suas mudanças e experiências no próprio cotidiano.

E com essa importante marca, chegou o mês de setembro alcançando diferentes públicos, e em parceria com o CRAS de União da Vitória o Cineclube fez um trabalho de maestria com o tema “Preservaçãoda Vida”, ações voltadas ao Setembro Amarelo. Filmes foram cuidadosamente escolhidos para uma roda de conversa com diferentes grupos, do público infantil ao público idoso. Foi um trabalho importante que foi desenvolvido ao longo de três semanas e 11 sessões, um trabalho silencioso que perdurará na memória do público. Foram momentos inesquecíveis, vivenciados de maneira marcante, cada grupo participou partilhando suas leituras cinematográficas à luz da experiência cotidiana.

Os filmes escolhidos traziam temas atuais como Bullying com o filme “Extraordinário” (2017), a chance de mudar e acreditar numa vida melhor com o filme “Um sonho possível” (2009), a beleza nos pequenos detalhes e a busca incansável por um sentido da vida com o clássico “A Vida é Bela” (1997), a busca por enfrentar com coragem a vida, a verdadeira amizade que ajuda a superar as dificuldades e incertezas com o clássico da Disney “O Rei Leão” (1997) e a busca por um propósito de vida e o que realmente poderíamos dar valor com a animação da Disney “Soul” (2020). Com esses filmes,fechou-se um ciclo e foi possível presenciar pequenos testemunhos que podem sim fazer a diferença na vida de cada um dos presentes.

Já na sequencia o Cineclube Agulheiro esteve no CAPS de União da Vitória passando o filme “O Todo Poderoso” (2003) e promovendo uma breve reflexão sobre a importância de sempre desejar o bem para si mesmo e para o próximo e perceber nos pequenos detalhes os verdadeiros milagres.

Já em outubro estivemos na escola municipal Padre João Piamarta com um público infantil animadíssimo com a exibição do filme “Divertida Mente 2” (2024) em comemoração ao dia da criança, o público adorou a novidade dando mais vida ao próprio cinema, rindo e divertindo-se com a sessão.

Foi com essa sensação de dever cumprido que se encerra o primeiro ciclo itinerante do Cineclube Agulheiro, um trabalho que sempre busca trazer um pouco mais do sentido da vida, da busca incansável do conhecimento e não guardá-lo em segredo para o acesso de poucos.

O Cineclube Agulheiro, de forma Itinerante, tem levado a cultura gratuitamente para todos os públicos, idealizado por um único pensamento: assim como um Agulheiro podemos mudar o percurso do Trem em condições adversas.É diante de uma tela de projeção quesituações de profunda expressão positiva oportunizam momentos inesquecíveis ajudando as pessoas, que estão em busca do verdadeiro sentido da vida, a suportar os sofrimentos e, em tal condição, encontrar a plenitude.