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Deputado Hussein Bakri homenageia 90 anos da empresa Portos do Paraná em sessão solene na Assembleia Legislativa

Em concorrida sessão solene no plenário da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (18), o Líder do Governo, deputado Hussein Bakri (PSD), homenageou os 90 anos da empresa pública Portos do Paraná. Além do aniversário comemorado neste mês de março, o parlamentar destacou que os portos de Paranaguá e Antonina formam hoje um dos mais importantes hubs logísticos da América Latina, têm a melhor gestão portuária do Brasil por cinco anos consecutivos e são referência internacional na conservação do meio ambiente.

“Nossos portos são exemplos de gestão e de modernidade para o Brasil, com uma atuação que orgulha os paranaenses. Trata-se da principal porta de saída do agronegócio brasileiro, que vêm crescendo de forma sustentável ano após ano e, sobretudo, desenvolvendo o Litoral com geração de emprego e renda. Por isso, essa homenagem é uma forma de reconhecer a importância estratégica e histórica da Portos do Paraná para o crescimento do nosso Estado e do país, bem como destacar o trabalho de excelência desempenhado ao longo de nove décadas por seus gestores, colaboradores e parceiros”, afirmou Hussein Bakri.

A Portos do Paraná completou 90 anos na última segunda-feira, dia 17 de março. Com mais de 66 milhões de toneladas movimentadas em 2024, é referência em gestão portuária, tendo sido reconhecida pelos últimos cinco anos seguidos como a melhor administração portuária do Brasil.

A empresa também se destaca na conservação do meio ambiente. É o único porto do mundo convidado seis vezes pela ONU, por meio da RTCC – instituição que atua como intermediadora entre os setores público e privado –, para apresentar seus projetos ambientais na Conferência das Nações Unidas (COP) sobre Mudança do Clima.

História

O Porto de Paranaguá foi inaugurado oficialmente em 17 de março de 1935 e recebeu o nome de Dom Pedro II, em homenagem ao Imperador do Brasil, que visitou a região em 1880 e incentivou investimentos em infraestrutura, incluindo a construção da linha férrea que atravessa a Serra do Mar até a Capital do Estado.

A partir dos anos 1970, destacou-se como um grande corredor de exportação de grãos e, mais recentemente, consolidou-se como um porto multipropósito. Atualmente, o Porto de Paranaguá está preparado para a recepção e o envio de líquidos, veículos, contêineres, fertilizantes, celulose e demais cargas demandadas pelo mercado, tendo um trabalho marcado pela eficiência e pela inteligência logística.

Ainda na década de 1970, o Porto Barão de Teffé, em Antonina, foi incorporado ao complexo de Paranaguá, e a autarquia passou a se chamar Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA). Em 2014, a APPA foi transformada em empresa pública e, em 2019, passou a ser denominada Portos do Paraná.

Não foi apenas o nome que mudou, mas também a visão administrativa, focada na busca constante por eficiência e na otimização máxima dos 5.300 metros de cais e das áreas públicas utilizadas pelos operadores portuários. Por meio de arrendamentos de longo prazo, esses espaços renderão mais de R$ 3,8 bilhões em investimentos na estrutura portuária. Ao finalizar os leilões de arrendamento, o Porto de Paranaguá será a primeira autoridade portuária no Brasil a ter 100% das áreas públicas totalmente regularizadas.

Além disso, será o primeiro porto a conceder a administração do seu canal de acesso à iniciativa privada. Essa concessão garantirá o aprofundamento, a ampliação e o alargamento do canal, permitindo a atracação de navios de maior porte. Isso reduzirá os custos operacionais e ampliará ainda mais a capacidade de exportação e importação, a partir de um investimento de R$ 1,07 bilhão.

Além disso, a Portos do Paraná lidera a maior obra pública portuária em andamento do Brasil: o Moegão. Previsto para ser inaugurado até o final de 2025, o novo sistema de recepção de cargas por trens representa um investimento superior a R$ 600 milhões e terá capacidade para receber 180 vagões simultaneamente em três linhas independentes. Nove vagões poderão ser esvaziados ao mesmo tempo, aumentando em 60% a capacidade de recebimento de cargas, que passará de 550 para 900 vagões por dia.