/Com alta de 14%, Detran-PR registra 80,4 mil novos motoristas no 1ª semestre

Com alta de 14%, Detran-PR registra 80,4 mil novos motoristas no 1ª semestre

O Paraná possui 5,8 milhões de motoristas com cadastro ativo, dos quais 80,4 mil obtiveram a primeira habilitação ao longo do primeiro semestre de 2025, conforme dados estatísticos do Departamento de Trânsito do Estado (Detran-PR). O número é 14% maior em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 69.174 novos condutores.

Com o número de permissionários, que são condutores recém-formados com licença provisória para dirigir, o Paraná totalizava até o dia 12 de agosto (terça-feira) 5.826.086 cadastros ativos. Destas, 657.692 carteiras estavam vencidas há mais de 30 dias e 223.050 eram de permissões provisórias.

Foto: Giuliano Gomes/DETRAn-PR

Para o presidente do Detran-PR, Santin Roveda, o aumento de condutores habilitados representa o resultado de um trabalho contínuo de qualificação, educação e rigor técnico no processo de formação de motoristas em todo o Estado.

“A marca de 80 mil novos condutores reflete a eficiência de políticas públicas voltadas para a educação para o trânsito e a modernização dos serviços oferecidos pelo Detran-PR, que têm facilitado o acesso e a qualidade da formação de condutores”, disse.

“Esses números são a realidade do nosso Estado e precisamos reconhecer a importância desses milhões de paranaenses que, ao volante, contribuem com o desenvolvimento e ao mesmo tempo assumem o compromisso com um trânsito mais seguro e consciente”, completou.

Segundo o chefe do Departamento Executivo de Habilitação do Detran-PR, Larson Orlando, o crescimento de novas habilitações é um indicador de comportamento e demanda da população paranaense. “Esse crescimento pode refletir uma série de fatores, como o aumento da população economicamente ativa, a retomada pós-pandemia de processos que haviam sido represados e o maior interesse dos jovens em obter a primeira habilitação”, afirmou.

“Também pode estar associado ao crescimento da frota de veículos no Estado, à expansão urbana e à busca por oportunidades profissionais que exigem carteira de motorista, como o trabalho com aplicativos de transporte, entregas e logística”, explicou.