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União da Vitória e região tem oficialmente representação Cigana

Culturalmente expressivos, os ciganos são minimamente registrados pela história brasileira. Quando aparecerem, são retratados de maneira pejorativa em filmes e novelas, em um contexto raso e que esbarra na falta de informação.

Mas, não é mais o caso de União da Vitória. A terapeuta e fundadora do Coletivo Templo de Ser, Scharlene Amarante, acaba de se outorgada a representar a comunidade Cigana. “Ele (o povo cigano) possui representantes em cada região e agora sou oficialmente a representante da nossa região”, comemora.

Scharlene e Aquiles Alves Oliveira, representante da Fenadruci, atribuindo a representação em nossa região.

Isso significa que a partir de agora, Scharlene terá apoio da Federação Nacional dos Ciganos do Brasil (Fenadruci), para promover local e regionalmente, ações para a divulgação da cultura cigana. “A Fenadruci possui um trabalho bem focado em representação e políticas públicas e na tradição cigana, para que a etnia cigana ganhe seu espaço”, explica. A chancela de representante permite à terapeuta ir muito mais longe na organização de ações e ideias. Trata-se de uma jornada intensa, bem mais ampla da representação artístico cultural que a profissional já fomentava, a fim superar a barreira da desinformação, do preconceito e da invisibilidade.

Ciganos
Embora não estejam em nenhum estudo oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) tampouco na Constituição Federal, estima-se que no país existam cerca de 600 mil ciganos. No Paraná o número deve chegar a 30 mil e em Curitiba, em torno de 400 pessoas.