O candidato a deputado federal, Santin Roveda (União Brasil), destacou nesta sexta-feira, 19, o aumento da produção da erva-mate do Paraná, responsável por 87,4% da produção nacional. “Em 2019, a cultura da erva-mate alcançou R$ 1 bilhão como valor bruto de produção, um aumento de 11% em relação ao ano anterior. O desafio agora é ampliar a cadeia produtiva para outros itens que têm a erva-mate como matéria prima, como as indústrias de cosméticos e farmacêuticos”, disse Santin Roveda, número 4400 na urna eletrônica.
Santin Roveda argumenta que a erva-mate tem um valor histórico-cultural ideal para o turismo rural. “As fazendas dos ervateiros podem fazer parte de um roteiro turístico, onde os visitantes poderão conhecer todo o processo de produção da erva-mate, desde o corte, sapêco, quebra, secagem, cancheamento e sóca”, disse.
No Paraná, segundo ainda o candidato, dez cidades estão entre as maiores produtoras da planta e cinco delas se destacam: Cruz Machado, São Mateus do Sul, Bituruna, General Carneiro e Paula Freitas. A produção se concentra nos núcleos regionais de União da Vitória, Guarapuava e Irati.
Exportação – Cruz Machado, por exemplo, está no topo da lista, com um volume superior a 115 mil toneladas produzidas em 2021, apontam dados do Deral (Departamento de Economia Rural) da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento. “Apesar das cidades que se destacam na produção, a erva mate está presente em 138 municípios do Paraná”.
Outro exemplo, diz Santin Roveda, está na erva-mate produzida na região de São Mateus do Sul que recebeu o reconhecimento de indicação geográfica (IG), a medida de proteção impede a reprodução de produtos típicos em outras localidades .
A exportação de erva-mate produzida no Paraná aumentou 46,7% no ano de 2021, em comparação com 2020, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Em 2020, o valor acumulado de exportações do produto chegou a US$ 10,5 milhões. No ano passado, o montante foi de US$ 15,4 milhões.
O Uruguai é o maior comprador da erva-mate paranaense. No entanto, a lista de clientes também inclui países europeus. A exportação para países da Europa, segunda a Faep, é mais lucrativa,. Enquanto o Uruguai paga US$ 1 por quilo, a Alemanha paga US$ 5.
Fonte: Recebida da Assessoria de Santin Roveda (escrita por: Danilo Rafael Delonzek)
