/Professores de União da Vitória e de Porto União participam do 1º Congresso Internacional de História Pública em Buenos Aires

Professores de União da Vitória e de Porto União participam do 1º Congresso Internacional de História Pública em Buenos Aires

Os professores Michel Kobelinski, do campus de União da Vitória da Unespar, e Marcos Fernando Bolincenha, natural de Porto União que atua na rede estadual de Santa Catarina em Caçador, participaram entre os dias 22 e 24 de maio do 1º Congresso Internacional de História Pública. O evento foi na Universidade Nacional de Quilmes, em Buenos Aires, na Argentina.

No congresso, expoentes internacionais, como o professor Phd Thomas Cauvin da Universidade de Luxemburgo, a professora Phd Jimena Perry da Iona University, e ainda autoridades nacionais em história pública, como a professora Phd Juniele Rabêlo de Almeida da Universidade Federal Fluminense (UFF). O evento contou ainda com importantes conferências, bem como com apresentações culturais e mesas de apresentação de trabalhos.

Para os professores, um dos momentos de grande importância e comoção no evento foi a inauguração do espaço “Madres y Abuelas de Plaza de Mayo”, movimento de resistência contra a ditadura militar Argentina.

Kobelinski participou da aula magna na noite de abertura do congresso, intitulada “Historia pública en América Latina. Balance y desafios”, enquanto Bolincenha pode participar de uma mesa de Trabalhos, chamada de “Historias en el espacio público: crear, comunicar e interactuar”, na qual apresentou parte de suas pesquisas em relação aos monumentos, os usos do passado realizados através deles, e de que maneira eles podem ser úteis no ensino da História.

“A experiência foi muito proveitosa e interessante, bem como o contato com pesquisado-res, alunos e professores de diversas partes do mundo, que trouxeram uma visão muito ampla sobre as possibilidades daquilo que pode ser feito diferente em nosso país. Outro aspecto impor-tante que foi percebido no evento foi a consciência histórica dos argentinos em relação aos fatos de seu passado, principalmente no que se refere aos eventos traumáticos como aqueles relacio-nados à ditadura militar argentina”, sublinha Bolincenha.

Segundo ele, a memória que ficará do evento será o profundo aprendizado proporcionado pela ocasião, pois pôde notar que “as dificuldades inerentes à educação também existam por lá”.

“Assim, entendo que sempre é importante debatê-las com pessoas de diferentes locais, o que favorece uma nova ótica sobre o trabalho docente inerente ao cotidiano escolar e ao mundo vivido pelos estudantes”, destaca.