Perícias confirmaram lesão no corpo da mulher de União da Vitória que acusado o jogador do Vasco, o francês Dimitri Payet, por agressão física e psicológica. A vítima registrou boletins de ocorrências e pediu uma medida protetiva contra o jogador.
A mulher passou por duas perícias físicas e uma psicológica. Na primeira delas, em 1º de abril, o laudo apontou hematomas causados por “ação contundente”, sem poder determinar a causa exata daquele tipo de agressão. A vítima apresentava na ocasião uma cicatriz no antebraço esquerdo.
Na segunda perícia, feita no dia 8 de abril, o laudo chegou à mesma conclusão ao analisar três lesões: uma cicatriz na perna direita, outra na região glútea e mais uma na coxa esquerda.
Já a perícia psicológica foi realizada em três dias diferentes, também no início do mês de abril. Depois de ouvido o longo relato da mulher, além de outros tipos de análises, o laudo indicou que ela apresenta Transtorno de Personalidade Borderline. Também baseado no que foi descrito por ela, ficou evidenciado que ela foi vítima de violência física, psicológica e sexual.
No dia 30 de março, em União da Vitória, a mulher compareceu à delegacia e relatou que passou a receber ameaças veladas do jogador. Segundo o boletim, após ela retornar à cidade, Payet começou a usar frases como: “Vou mandar alguém para te deixar segura” e “Vou mandar alguém ai para cuidar de você”.
De acordo com a denúncia, a vítima alegou que o relacionamento dos dois foi conturbado e que o jogador sempre demostrou comportamento agressivo e controlador. Um inquérito foi instaurado para apurar as alegações.
No Rio, um boletim foi feito no dia 29 e março, no qual ela afirma ter sido vítima de agressão por parte de Payet, deixando marcas em seu corpo. O caso foi registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá. A investigação está em andamento e segue sob sigilo.