/Imagem aérea mostra a dimensão do deslizamento na BR 376. Número de vítimas e desaparecidos ainda é incerto, diz Defesa Civil

Imagem aérea mostra a dimensão do deslizamento na BR 376. Número de vítimas e desaparecidos ainda é incerto, diz Defesa Civil

Imagens aéreas divulgadas pelo Gabinete de Crise criado pelo governo do Paraná, dão a dimensão da tragédia na BR-376 em Guaratuba, no litoral do Paraná. Nas imagens é possível ver carros, caminhões, carretas e contêineres, parte deles ainda na pista da rodovia, e outros caídos no barranco, após serem arrastados pela força da lama.

A Defesa Civil afirmou ainda não ter como precisar o número de vítimas e desaparecidos no deslizamento. Isso porque, de acordo com o coordenador estadual do órgão, há apenas informações visuais iniciais.

“Nós temos alguma projeção que já foi relatada pelo comandante do Corpo de Bombeiros, existe uma informação visual de alguns caminhões e veículos. Obviamente, esse número pode aumentar. Nós temos uma grande massa de terra sobre a pista e não temos condições de precisar quantos veículos ou quantas pessoas estavam nesses veículos”, afirmou Coronel Fernando.

O deslizamento deixou ao menos uma pessoa morta, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), e pelo menos 15 carros e seis caminhões foram arrastados pela lama, conforme o governo estadual. Equipes dos bombeiros, da Defesa Civil e concessionária atuam nas buscas no local.

O coronel também explicou que a situação aconteceu por conta das chuvas. “É reflexo do excesso de chuva que tem ocorrido na região como um todo e obviamente é uma área de bastante vulnerabilidade técnica e necessita obras de contenção disso aí. Tanto que a concessionária estava fazendo obras, trabalhando nesse local, prevendo e sabendo desse risco. […] Uma massa de terra é muito volume, o peso é muito grande sobre a rodovia, inclusive sob o risco da rodovia ceder, que agravaria mais o problema”, afirmou.

O trabalho na região é delicado e, segundo o Corpo de Bombeiros, apresenta risco de novos deslizamentos. “É possível perceber o tamanho do estrago ali, do acontecido com o deslizamento, a quantidade de veículos atingidos. Carros e caminhões. Alguns caminhões estão servindo de arrigo para uma grande quantidade de terra ainda, ou seja, se for fazer uma retirada antes de um estudo pode haver novos deslizam etnos no local”, explicou o secretário estadual de Segurança Pública, Wagner Mesquita.